A presença das mulheres no mercado de trabalho foi muito questionada e alvo de polêmicas ao longo da história. Na era atual, elas estão à frente de grandes empresas e gerenciando importantes corporações e negócios.
Um meio antes só ocupado por homens, hoje vê mulheres gerenciando 44% dos cargos de pequenas empresas.Um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas mostrou que o empreendedorismo feminino cresceu 34% nos últimos 14 anos no país.
Em meio a diversos movimentos que pedem oportunidade e salários iguais, todas nós sabemos que a mulher que decide “sair da bolha” e aventurar-se no mundo do empreendedorismo, precisa estar ciente que vai encarar diversos desafios.
Por isso, o Óh Quem Fala – que foi fundado por mim, jornalista e treinadora – quer chamar atenção para quatro pontos. Todas as mulheres precisam conhecê-los para saber encará-los. Vamos lá?
Autoconfiança
Ser uma empreendedora que confia em si é, claramente, uma das mais importantes características. Seja ela dona do próprio negócio, prestadora de serviço ou que esteja em uma posição de liderança e gestão.
Por conta de diversos fatores que vamos entender neste artigo do Óh Quem Fala, as mulheres sofrem – e muito – com isso. A autoconfiança pode ser um motor para melhorar sua ascensão profissional ou uma âncora que pode te levar para baixo.
Quando uma mulher está se sentindo insegura, a principal característica afetada é a comunicação. A pessoa se fecha e deixa de se expressar, ato que é fundamental para o bom andamento da profissão. Discursos bem feitos, oratória e a comunicação assertiva não podem sair do seu cotidiano de trabalho. Combinado?
Machismo
Nunca podemos generalizar e colocar todas as empresas em uma mesma “sacola”. Porém há uma parcela significativa que é administrada por homens há décadas. Com isso, há uma certa “linha de sucessão” masculina a ocupar alguns cargos dentro de empresas.
Por muito tempo, a mulher foi tachada como intelectualmente inferior ao homem. Por isso houve o estigma de que nunca poderíamos ocupar diversos cargos. Porém, estamos aqui para lembrá-los que o mundo evoluiu e diversos mitos foram desconstruídos. As mulheres podem e conseguem o que desejam no mundo dos negócios.
Trabalho, casa e filhos
Um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada revelou que 40% dos lares do Brasil são chefiados por mulheres.
Por um lado isso é bom, pois mostra que a mulher é capaz de sustentar um lar sem a presença de um homem.
Porém, sem o apoio dentro da relação, isso pode atrapalhar a vida profissional das mulheres que escolhem se jogar no mercado dos negócios.
Estar presente em uma empresa oito horas por dia, cuidar dos filhos e ainda chefiar o lar é um desafio.
Preparo
Já foi comprovado: as mulheres têm a escolaridade média maior que a dos homens. Ou seja, no Brasil as mulheres estudam mais. Porém, isso não é sinônimo de sucesso.
Há diversos movimentos na internet que relatam o cotidiano de mulheres nos mais variados espaços de trabalho. Nestes relatos constam que as mulheres precisam sempre fazer mais e melhor para receber o mesmo reconhecimento que os homens.
A cientista social Adriana Paz afirma que tudo isso trata-se de uma cultura enraizada nas empresas.
“Quando a mulher sai de um setor majoritariamente feminino – como educação e saúde – ela tende a sofrer uma desqualificação.”
Falando em preparo, o Óh Quem Fala realiza dia 15 de junho o 2º workshop “Comunicação e Empreendedorismo para Mulheres” em Sorocaba. As vagas são limitadas, o treinamento é exclusivamente para mulheres e o preço é super acessível.
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Parabéns pelo artigo, agrega grandes conhecimentos.