Oratória além de discursos e apresentações - como usar a ferramenta em relacionamentos profissionais

Muita gente ainda acredita que a oratória é uma ferramenta que serve apenas para falar em público. Mas, acredite, o poder da oratória vai além dos discursos e apresentações. 

No novo mercado de trabalho, inflado pela pandemia, a oratória é uma das habilidades mais procuradas pelos gestores. Sendo assim, esta ferramenta é fundamental para relacionamentos interpessoais no ambiente empresarial.

Mas conseguir alcançar uma comunicação efetiva vai muito além da fala, pois envolve também outras habilidades, como a escuta ativa. Ou seja, a comunicação não é apenas o que se diz, mas também o que o outro percebe. 

Por isso, quem consegue notar elementos que ajudam a criar conexões emocionais com outro é capaz de antecipar problemas e solucioná-los de maneira mais eficaz.

O poder do feedback

E sabe um momento crucial no qual a oratória pode ser usada no mundo profissional? Na hora de dar e receber feedbacks!

O feedback é uma das ferramentas mais poderosas da comunicação interpessoal. E um bom feedback é aquele que incentiva a mudança do outro de alguma maneira.

Mas, para isso acontecer, a comunicação tem que ser assertiva e eficiente. 

Muita gente acredita que o feedback é usado somente para correção de comportamentos ruins, mas não é bem assim. Na verdade, essa é uma ferramenta de reforço positivo, o que significa também que elogios fazem parte do feedback.

Por isso, um time sincronizado precisa saber dar e receber feedbacks, para que as informações circulem dentro das organizações.

Oratória e feedback

É importante dizer que muita gente utiliza o feedback de maneira errada e sem método.

Nestes casos, corre-se o risco de que a abordagem – que deveria melhorar a convivência ou a produtividade -, seja encarada como algo corriqueiro.

Sendo assim, desde o início é preciso informar, clara e formalmente, ao seu interlocutor que você está aplicando um feedback.

Muitas vezes, é difícil aplicar um feedback. Mas, da maneira correta, não só é possível, como também se torna algo mais simples e assertivo – desde que sejam usadas as abordagens e técnicas corretas. 

A oratória é uma ferramenta de performance, por isso pode fornecer apoio nestas situações. Isto é, ela nos ajuda a ajustar a linguagem e a postura e, consequentemente, melhorar a informação que queremos passar ao outro. 

Oratória além de discursos e apresentações

Sendo assim, vamos te dar algumas dicas de como usar a oratória como apoio na hora de aplicar seu feedback. 

Dica 1: Roteirização

Para dar um bom feedback é preciso organizar e estruturar a sua fala. O roteiro é a forma ideal de termos um passo a passo para a conversa. 

Um roteiro de feedback precisa ter algumas informações: 

  • Fato (deixar o contexto claro);
  • Dados, provas e números que reforcem sua mensagem;
  • Opiniões pessoais reduzidas;
  • Abertura, exposição do problema e solicitação estruturadas e planejadas.

Dica 2: Linguagem corporal

A oratória também diz respeito a nossa linguagem corporal. Na hora de aplicar um feedback mais difícil, como um feedback corretivo, no qual você espera uma mudança do outro, você precisa demonstrar confiança. 

Ou seja, você precisa comunicar que está seguro ao fazer um pedido para alguém. Por isso, é importante adequar a linguagem.

Então, se o seu feedback é para reforçar uma hierarquia, por exemplo, é importante criar formalidade. Um bom exemplo disso é sentar na mesa oposta ao interlocutor.

Já se a ideia é diluir a hierarquia e aproximar a outra pessoa de você, é interessante adotar um posicionamento lado a lado, mais estreito. 

Vale lembrar que toda linguagem corporal com movimentos muito bruscos, rápidos e repetitivos demonstram nervosismo e despreparo. 

Dica 3: Adequação da voz

Voz não é só o tom de voz, mas também o seu vocabulário. Por isso, é importante se atentar a algumas expressões. 

Por exemplo, evite expressões em 3ª pessoa, como: “você fez tal coisa” ou “você deixou de fazer tal coisa”. Troque por expressões na primeira pessoa: “eu notei que…”, “eu percebi que…”, “eu me senti de tal forma a partir do seu comportamento…”. Estas expressões trazem a responsabilidade para você – e isso faz parte da postura de um líder. 

A voz também deve estar adequada, claro. Nem muito alta, nem muito baixa, demonstrando credibilidade. Traga para o tom de voz a conexão que é importante para um feedback efetivo. 

Dar e receber feedbacks

É importante reforçar que o feedback NÃO é uma ferramenta para gerar medo ou deixar alguém acuado. Muito pelo contrário: a ideia é apontar erros ou acertos e promover mudanças e melhorias no ambiente de trabalho. 

Não espere que a empresa promova algum processo de feedback, treine isso de forma individual. Sendo assim, peça feedbacks! 

Saber recebê-los é tão importante quanto oferecê-los. Promova a mudança que você quer ver no seu ambiente de trabalho. 

Para ser um bom aplicador de feedbacks, aprenda primeiro a escutar! A partir dessas percepções, você melhora a sua própria maneira de se comunicar. 

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