“Fazer amigos” dos mais diferentes perfis é a nova maneira de influenciar pessoas na era digital. Nunca falamos tanto em público como agora.
“Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” (1936) foi uma audácia de Dale Carnegie, em plena década de 30. Embora criticado por muitos escritores por sugerir métodos não comprovados em pesquisa, Carnegie deixou um legado seguido até hoje no mundo todo, a partir dos princípios de “conquista” que destacou em seu best-seller. Mais de 80 anos depois do lançamento deste livro, o conceito de se comunicar e influenciar pessoas nunca fez tanto sentido.
Na raiz do significado, influenciar é o efeito de influir, ou seja, a ação sobre alguém ou alguma coisa causando uma modificação. Na comunicação, de uma maneira mais geral, influenciar pode significar convencer, persuadir e liderar os interlocutores. E com a era digital, fomos adiante. Influenciar, em uma realidade que se mistura com postagens, vídeos e interações via rede sociais, é também status, fama, pressão social e dinheiro. Nasceu, então, uma nova profissão: os influenciadores digitais.
A relação entre influenciador e influenciado
As grandes marcas passaram a usar esses influenciadores para impactar milhares e até milhões de pessoas diariamente por redes sociais como o instagram, facebook e youtube, por exemplo. E como esses influenciadores conseguem fazer isso? Usando o mesmo método que Dale Carnegie já havia proposto lá atrás: fazendo amigos. São amigos virtuais, que nada têm do amigo que recebemos em casa. Mas a comunicação com essa quantidade absurda de pessoas é feita como se “influenciador” e “influenciado” fossem de fato amigos.
Mais recentemente, principalmente no contexto da pandemia, observamos um movimento ainda maior da importância da influência. Pequenos, médios, grandes, pessoas físicas, jurídicas…gerar conteúdo via rede social virou uma questão de necessidade. Oferecer, convencer, despertar, encantar, motivar, provocar, inspirar e vender. Ações feitas dentro da rede social por meio da influência. E os influenciados ficaram mais exigentes, espertos e seletivos, demandando muito mais cuidado na comunicação de quem se propõe a mudar a opinião de alguém.
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O que significa falar em público na era digital?
Portanto, como é medido o poder de influência de uma pessoa nas relações virtuais? O poder está na mão dos que se comunicam, em todos os aspectos, e usando todos os recursos da linguagem: escrita, visual e falada. Conteúdos em texto, imagens, vídeos…inúmeros formatos e inúmeras maneiras de falar a mesma coisa, para diversos tipos de públicos e em vários canais ao mesmo tempo. Isso representa a amplificação da voz de pessoas e marcas. Da voz, da intenção, da ideia, da filosofia, do modo de viver e pensar as coisas.
E se isso não é “falar em público”, nada mais pode ser. Nunca falamos para um público tão imenso como agora. Expressamos nossas ideias e impactamos de alguma forma sobre questões que têm importância na sociedade. A oratória pode ser a ferramenta para o que também chamamos de legado social. Afinal de contas, não é para isso que vivemos? Para deixar o nosso legado!
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