Com o foco do mercado em pessoas, o desenvolvimento de lideranças se tornou uma das principais preocupações das empresas. Além disso, a gestão de talentos é essencial para promover engajamento e produtividade das equipes de trabalho.
Primeiramente, liderança é a arte de encantar e engajar pessoas. É papel de um líder conduzir uma equipe, um grupo, um time para gerar os resultados almejados. Na verdade, o verdadeiro líder não é aquele que mantém a produtividade durante a sua presença, mas principalmente na sua ausência.
Contudo, não são poucos os profissionais em cargos de gestão que acham que sabem o que é liderança, mas não se comportam adequadamente. Isso acaba interferindo na produtividade e bem-estar dos liderados. Muitas vezes, as próprias empresas não enxergam a importância disso. Consequentemente, equipes com grande potencial não conseguem evoluir e acabam desmotivados.
O que falta para ser um bom líder?
Além das habilidades técnicas da sua área, um bom líder deve ter inteligência emocional para gerir e estimular as pessoas. O desafio é atender às expectativas pessoais e profissionais do time, de forma a equilibrar os interesses da organização a qual ele representa.
Por outro lado, todo mundo já ouviu ou falou a famosa frase: “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”. Um bom líder nunca deve agir assim. Quando falamos em liderança, precisamos ter em mente o sentimento de confiança. E como a sua equipe irá confiar na sua capacidade de liderar, se os atos não condizem com as palavras?
Se os colaboradores sentem confiança no seu líder, a tendência é que eles o sigam e se deixem influenciar por ele, conforme o esperado. Para isso, confira os 5 princípios básicos da confiança:
- Desconfiança destrói a confiança;
- Confiança gera confiança;
- Redução da equipe testa a confiança;
- Desconfiança reduz a produtividade;
- Confiança aumenta a coesão da equipe.
Principais tipos de liderança
São muitos estilos que marcam líderes, pois cada um tem as suas características que impactam diretamente sobre o ambiente de liderança. De maneira geral, são necessárias habilidades de clareza estratégica, compromisso nas práticas de reconhecimento, entendimento do clima das pessoas, além de valores e princípios.
Contudo, consistentemente, muitos líderes acabam escolhendo uma atitude controladora, ao invés de explorar a colaboração e a empatia. Para o jornalista e psicólogo Ph.D. Daniel Goleman, existem dois principais tipos de líderes: dissonante e ressonante. Veja abaixo quais são as características de cada um:
Liderança dissonante
O líder cria dissonância quando não consegue estabelecer empatia com a sua equipe. Normalmente, tem um perfil comunicativo de agressividade e guia por meio do medo.
Basicamente, é um líder que guia pela disciplina. Para isso, as instruções são curtas e precisas, não havendo necessidade de criar conexão emocional com os liderados. Além disso, são duras as consequências do não cumprimento de uma ordem.
Tudo isso gera um sentimento de angústia e desmotivação coletiva: os liderados sentem-se recriminados, não têm liberdade para expor ideias por conta do medo da repressão e a produtividade vai decaindo.
Liderança ressonante
Ao contrário do primeiro caso, quando um líder desencadeia ressonância, fica visível o brilho no olhar da sua equipe! Desta vez, há confiança na postura do líder, porque ele compreende e confia nas ideias e decisões das pessoas.
Além disso, o líder ressonante exerce um papel de orientador, estimula a equipe a assumir responsabilidades e mostra qual é o papel de cada um em prol do bem comum.
Ele ainda ajuda os membros a encontrarem seus pontos fracos e fortes, direcionando ações para que se desenvolva o potencial deles. Assim, a motivação e a produtividade são consequências positivas desse tipo de posicionamento.
Então, como é possível construir a postura de líder ressonante?
- Autoconsciência;
- Consciência;
- Imaginação;
- Empatia;
- Coragem;
- Visão;
- Proatividade;
- Segurança;
- Orientação;
- Preparação;
- Sabedoria;
- Caráter.
Comunicação e liderança
Principalmente no mundo corporativo, as pessoas ficam engessadas pelos processos, caem no piloto automático das apresentações e esquecem que, mesmo no contexto profissional, estão lidando e falando para pessoas.
- Leia mais: A oratória de Gabriela Prioli
Para ser um líder e ter sucesso, é preciso convencer os outros a apoiarem a sua visão, seu sonho e sua causa. O storytelling toca a mente e o coração das pessoas e, por isso, é tão eficaz na performance de liderança. As histórias esclarecem, ilustram, inspiram e conquistam seguidores e admiradores. Isso diferencia um orador comum de um líder.
Falar e ser ouvido, falar e ser entendido, falar e ser respeitado: conexões potentes, mas que precisam percorrer um certo caminho para serem estabelecidas. Mas, da mesma forma com que a comunicação pode ser uma ferramenta de sucesso profissional, a falha dela pode apresentar um abismo nas relações.
Um bom líder precisa saber se expressar de forma clara e coerente para que a equipe compreenda as mensagens. Isso é importante tanto no dia a dia, quanto em reuniões e apresentações mais formais.
Além disso, um líder eficiente precisa ter uma relação amigável e cordial com a sua equipe, de forma com que a postura comunicativa deve ser trabalhada para a manutenção do bom relacionamento com todos.
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