Destrave: a voz do novo mercado

Confira um resumo do conteúdo gratuito da imersão “Destrave: a voz do novo mercado”.

Quer destaque profissional? Então, se adapte às mudanças do mercado!

Desta forma, ninguém quer perder oportunidades, se sentir ultrapassado e sem reconhecimento. Aliás, considere os altos índices de desemprego, o impacto da pandemia para a criação de novas formas de trabalho e até mesmo o desenvolvimento de novas profissões, como os influenciadores digitais.

Faz sentido que esse novo mercado de trabalho exija novas habilidades, certo? Inclusive, alguns dados comprovam a importância da comunicação nas organizações:

  • Comunicação Eficaz é a primeira “soft skill” no ranking da Revista Forbes de 2017;
  • Comunicação é a habilidade comportamental mais solicitada pelas empresas, segundo a pesquisa Global do LinkedIn de 2020.

Se as pesquisas apontam a necessidade de desenvolver habilidades comportamentais, por que você ainda não deu o 1° passo?

INSIGHTS da imersão “Destrave: a voz do novo mercado

Mas, afinal, como destravar e começar a desenvolver o poder de comunicação e oratória? Essa e muitas outras questões foram apresentadas debatidas na imersão “Destrave: a voz do novo mercado”

O evento, 100% online e gratuito, aconteceu entre os dias 14, 15 e 16 de fevereiro, conforme ministrado pela treinadora e diretora Bianca Celoto. Assim, o objetivo é apresentar os conceitos e ferramentas para você se inspirar e desenvolver habilidades de comunicação para se destacar no seu meio profissional.

Desse modo, vamos aos melhores momentos? Nós preparamos um resumo com os principais temas debatidos na imersão “Destrave: a voz do novo mercado”. Pois então, confira os insights:

Direção e controle da ansiedade no novo mercado

Primeiramente, antes de iniciar a jornada pelo conhecimento da comunicação e influência, é preciso entender o que são essas habilidades e como elas se complementam:

Por outro lado, as vantagens de utilizar a oratória e a influência são inúmeras no ambiente profissional: 

  • Você se torna um criador de conteúdo confiante e desenvolve autoridade;
  • Apresenta uma mensagem didática, estratégica e objetiva;
  • Amplifica sua voz através do uso de vários canais ao mesmo tempo;
  • Tem a possibilidade de analisar e se comunicar com diferentes tipos de públicos;
  • Recebe e envia feedbacks, sugestões e críticas de maneira eficaz;
  • Tem traquejo e jogo de cintura para lidar com adversidades do público, com diferentes tipos de respostas e conteúdos para várias situações;
  • Consegue se diferenciar usando plataformas, com vários tipos de discurso, alcançando o maior público possível.

Como destravar a sua comunicação no novo mercado

Portanto, é preciso ter direção! Tenha muito claro qual é o seu objetivo com a sua comunicação, porque “para quem não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve”.

Então, esclareça: 

  • Onde, como e por que usar a sua comunicação;
  • Mapeamento das necessidades dentro e fora do trabalho;
  • Objetivos a curto prazo (ex: apresentar o trabalho de conclusão de curso);
  • Metas a médio prazo (ex: ter uma carteira de 10 clientes fixos); 
  • Objetivos a longo prazo (ex: fazer o meu próprio horário de trabalho); 
  • Não deixar os outros dizerem o que é melhor para você.

Posteriormente, com a sua meta estabelecida, é hora de controlar a ansiedade e essa tarefa não é fácil, mas extremamente necessária para a sua motivação. Por exemplo, “seu foco é no que vai perder ou no que vai ganhar?”

Sendo assim, algumas dicas: 

  • Drible o esquecimento e utilize anotações, agenda ou Canva; 
  • Visualize previamente a ocasião; 
  • Roteirize vocabulário, conceitos, estrutura simples; 
  • Tempo de fala de acordo com o nível de preparação; 
  • Não confunda sua apresentação com um tubarão (ela não fará mal para você!);
  • Seja honesto quanto ao seu nervosismo; 
  • Entenda que sentir incômodo é estar vivo.

Comunicação não verbal e verbal

Em segundo lugar, partimos para a preparação da comunicação não verbal e verbal. Por isso, o objetivo principal é ter consciência das suas ações para conseguir melhorá-las.

Comunicação não verbal

Certamente, os gestos são inconscientes e se relacionam com o que se passa no íntimo das pessoas. Por exemplo, movimentos no abdômen sugerem instintos, no tórax entram as emoções e na cabeça está o intelecto.

Assim, o orador consciente reconhece essas ações e tem domínio do conjunto todo. Além disso, é possível se comunicar sem falar através:

  • Da roupa que está vestindo;
  • Como penteia o cabelo, a barba e faz a maquiagem;
  • Da maneira como anda, senta e olha;
  • Com movimentos com os braços, cabeça, olhos, boca e sobrancelha.

Algumas dicas: 

  • É possível demonstrar confiança, concordância, aceitação e acessibilidade através da musculatura relaxada, com gestos amplos e com mãos e antebraços à mostra;
  • Contudo, demonstra-se desconfiança, medo, insegurança e vergonha ao deixar a musculatura rígida, com gestos tímidos e com mãos e antebraços escondidos.

Comunicação verbal

Por sua vez, a elocução é a ação ou o efeito de “enunciar o pensamento ou opinião através das palavras”. Ou seja, através da voz, é possível expressar emoções (ex: desejos, necessidades), intenções (ex: elogiar, punir) e intensidade (ex: alegria, raiva).

Sendo assim, um orador faz ajustes na sua voz por meio de treinos. Tudo isso para que as pessoas reconheçam as impressões causadas propositalmente pela voz.

Da mesma forma é preciso reconhecer que as palavras não são soberanas na comunicação. Aliás, o que fica na cabeça das pessoas é a “sensação” que elas experimentam ao nos verem e nos ouvirem.

Contudo, é preciso ser realista para analisar a própria voz. Independentemente se a sua voz é grave, fina, alta, baixa, potente ou doce, não existe uma voz ideal para ser orador. Portanto, se você não gosta da sua voz, o primeiro passo é acreditar que é possível ser um bom comunicador com ela.

Por isso, alguns exercícios para começar a treinar: 

  • Controle a ansiedade, porque ela vai ser transmitida na sua voz; 
  • Faça autoanálise vocal, por meio de áudios no Whatsapp e leituras em voz alta; 
  • Gerencie a transmissão de emoções pela sua voz, com base nas sensações que você quer passar.

Escolha da argumentação, adaptação ao formato e canal e treino

Em seguida, é a hora de estabelecer as estratégias para atingir o seu objetivo como orador, começando pela argumentação.

“Alguém que não sabe tanto, mas sabe argumentar se faz entendido. Alguém que sabe tudo e não sabe dizer que sabe, é como se não soubesse nada”.

Na conversação, atente-se para organizar seu pensamento de forma lógica, adaptar a linguagem ao público (verbal e não verbal), usar histórias para obter impacto e também se adaptar ao feedback do ouvinte.

Desta forma, a persuasão é o processo de criação, reforço ou mudança de determinadas crenças de uma ou mais pessoas. Ou seja, é preciso haver discordância para que haja, necessariamente, a persuasão.

É importante se questionar sobre o objetivo da persuasão, porque uma pessoa convencida contra a sua vontade mantém sempre a mesma opinião. Então, não pense que se trata de uma disputa ou que alguém precisa perder para o seu argumento vencer.

Antes de fundamentar a argumentação, reflita:

1- O que você quer com a discussão?

  • Quer passar uma lição de moral? Será que vale a pena?
  • Adjetivos pejorativos não são argumentos!
  • E muito menos sua opinião.

2- O que as outras pessoas querem?

  • Qual é o argumento mais profundo?
  • Qual é o motivo sentimental por trás da argumentação?

3- Demonstre que você sabe o que a pessoa quer

  • Evite o “mas”;
  • Use mais os “es”;

Sendo assim, vamos para o discurso? Primeiro, é preciso se atentar para a audiência:

  • Conheça as características da plateia;
  • Analise os melhores argumentos;
  • Se prepare e lide com as objeções;
  • Evite preconceitos, isso não vai te ajudar na argumentação;
  • Cuidado com as opiniões sem fundamento.

A seguir, é hora de preparar a mensagem do discurso seguindo a estrutura:

  • Exposição (como chamar a atenção do ouvinte?);
  • Levantamento de um problema;
  • Promessa da solução;
  • Argumentação;
  • Provas.

Por fim, não se esqueça que a postura do orador também conta na argumentação:

  • Linguagem verbal (vocabulário, didática e dicção);
  • Linguagem não verbal (aparência, gestos e movimentação);
  • Confiança, credibilidade, autoridade e conhecimento sobre o assunto.

Portanto, agora que você já sabe como argumentar bem, vamos praticar? É possível treinar essa habilidade em diversas situações:

  • Apresentações na faculdade;
  • Entrevistas de emprego;
  • Relacionamento no trabalho;
  • Apresentações no trabalho;
  • Reuniões no trabalho;
  • Cursos e treinamentos;
  • Aulas, palestras e liderança social;
  • Cultos, missas e pregações;
  • Redes sociais e vídeos para o Youtube.

Comunicação 4.0

Contudo, a forma como você se comunica pessoalmente é diferente no universo digital. Atualmente, a sociedade vive a “nova revolução industrial” com a integração do mundo real e do virtual. Então, é importante entender como as tecnologias digitais interferem na sua maneira de trabalhar, se relacionar, vender e gerar influência.

Nesta nova realidade, é preciso fazer algumas adaptações:

1- O orador é criador de conteúdo;

2- A mensagem é o conteúdo postado, publicado e transmitido;

3- A audiência é composta pelos seus seguidores e contatos;

4- O feedback são os comentários, curtidas e compartilhamentos;

5- A interferência na comunicação pode acontecer em razão da qualidade de imagem e som, da velocidade da internet e até mesmo da expectativa dos seguidores;

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