É muito mais fácil ensinar um profissional a manejar um determinado sistema do que ensiná-lo a ser empático com um colega de equipe. Isso foi o que levantou o estudo Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho, realizado pela School Of Life em parceria com a Adolf Half.
A pesquisa também apontou que a capacidade de se comunicar está em xeque: é a competência que mais falta nos liderados, ausente em 32% deles.
Ao mesmo tempo , ainda segundo o estudo, as habilidades comportamentais são tão importantes quanto as técnicas nas seleções e recrutamentos.
Comunicação assertiva
Nós nos comunicamos para que outras pessoas nos compreendam, para sermos aceitos em um grupo e também para provocar algum tipo de ação desejada.
Sendo assim, é fundamental saber se comunicar de maneira assertiva – o que é, inclusive, uma das maiores competências do profissional do novo mercado.
A comunicação é essencial para solucionar problemas, entregar resultados, atingir objetivos e, claro, alcançar novos degraus na carreira profissional.
O bom orador
Nós passamos cerca de 12 horas por dia nos comunicando. Nossas palavras, nossos gestos e até o que a gente não diz informam algo.
O bom comunicador é alguém que, de forma assertiva, consegue passar suas ideias não só por meio de palavras, mas também com gestos, impondo respeito e credibilidade sem que, para isso, seja preciso causar conflitos, desentendimentos ou mesmo ser agressivo na forma de se comunicar.
A comunicação é assertiva quando é feita de forma clara e não causa ruídos ou dúvidas no receptor. Mas quem se comunica também deve ouvir atentamente e se manter calmo enquanto o outro fala.
Como se comunicar de forma assertiva
Algumas pessoas têm mais habilidades naturais para lidar com a comunicação assertiva do que outras.
No entanto, esta é uma técnica que precisa ser treinada e desenvolvida, e algumas dicas são fundamentais para isso, como:
Dica número 1: Seja específico
Em reuniões ou apresentações, apresente sempre dados e informações completas, ofereça exemplos claros e evite generalizar características ou comportamentos.
Ou seja, fale sempre diretamente com a pessoa para a qual você precisa transmitir a informação, isso ajuda a manter clareza e evita interpretações distorcidas das suas mensagens.
Dica número 2: Use “eu” ao invés de “você”
Ao expressar suas preocupações, necessidades ou opiniões, evite culpar ou apontar o dedo para os outros. Ao invés disso, concentre-se em fazer as declarações com o pronome “eu”.
Por exemplo, ao invés de dizer: “você sempre faz isso errado”, diga: “eu me sinto frustrado quando as coisas não saem como o planejado”.
A ideia é sempre dizer como você se sente, ou seja, sobre o que você tem controle.
Esta abordagem ajuda a evitar uma postura defensiva e cria um espaço para um diálogo mais aberto e respeitoso.
Dica número 3: Pratique a assertividade no uso do “não”
Dizer “não” de forma assertiva é essencial para estabelecer limites saudáveis e evitar se sobrecarregar com tarefas ou compromissos indesejados.
Ou seja, ao recusar um pedido, seja firme, mas educado, explicando seus motivos e sentimentos de forma clara e respeitosa.
Dizer “não” quando necessário é um sinal de autorrespeito e promove relacionamentos mais equilibrados.
Dica número 4: Use linguagem corporal e expressões faciais adequadas
Além das palavras, sua linguagem corporal e expressões faciais desempenham um papel importante na comunicação assertiva.
Então, mantenha uma postura reta, com ombros abertos, demonstrando segurança e credibilidade. Evite cruzar os braços ou ficar “se balançando” porque isso demonstra nervosismo e ansiedade.
Além disso, não se esqueça de manter o contato visual com o seu interlocutor e sorrir quando for aprovado, demonstrando interesse através de expressões faciais positivas.
Estes sinais não verbais reforçam a assertividade da sua comunicação e transmitem confiança e respeito.
Prepare-se para suas conversas
Quanto mais preparado você está, mais você entende o seu público e a mensagem que quer transmitir, gerando menos ruídos de comunicação e mais conexão com a audiência.
No entanto, a comunicação é uma via de mão dupla. Então, ela não depende somente do emissor da mensagem.
É preciso entender que nem tudo pode ser controlado por você só porque você iniciou a conversa e, por mais bem preparado e intencionado que esteja, algumas coisas não estarão ao seu alcance.
Ter consciência disso vai te ajudar a tirar um peso desnecessário das costas, focando sua atenção naquilo que realmente é de sua responsabilidade.
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